quinta-feira, 27 de maio de 2010

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Os padres salvatorianos, com a ajuda da família Loureiro, iniciaram a construção de uma pequena igreja, em 1933. Com o rápido crescimento de adeptos, no mesmo ano foi realizada a ampliação da construção atual, que demorou quatro anos para ser erguida.

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Ibirapuera, foi a primeira de São Paulo a homenagear a padroeira do Brasil. Mesmo com o nome escolhido, não havia uma imagem para ser exposta no altar. Certa noite, Antonieta Loureiro teve um sonho: uma amiga doaria uma réplica da santa. Dois dias depois, ela recebeu a visita de Constança Marcondes de Almeida. Ela contou que para cumprir uma promessa foi à Aparecida do Norte e comprou uma imagem para ser colocada na Igreja de Santa Cecília, que não possuía o altar da santa brasileira. Mas o pároco da época não quis aceitar a oferenda e cedeu a uma família piedosa. Após resgatar a réplica, ela permaneceu na casa da família Loureiro. Antes mesmo de a imagem ser colocada no altar, ela fez parte de uma das maiores procissões de São Paulo.

Em 1932, a capital paulista era palco de um conflito político: Revolução Constitucionalista. A luta pela democracia custou muitas vidas e muito sofrimento. Após dois meses, ainda com o quadro desfavorável, o arcebispo D. Duarte convocou uma grandiosa manifestação pela paz. A imagem doada por Constança percorreu algumas ruas da cidade até permanecer no altar-mor da igreja de Moema. O atual templo de estilo romano possui belos vitrais e 25 afrescos pintados pelo italiano Bruno Di Justi. Ao todo são celebradas 23 missas durante a semana e aos sábados e domingos nove.

2ª Divisão de Exército

Divisão Presidente Costa e Silva

Em 1915, a nova distribuição territorial militar da República estabeleceu que a 6ª RM abrangesse os Estados de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, ficando a cidade de São Paulo como sede deste Comando. Em 23 de fevereiro, mudou a denominação para 6ª RM/4ª DE.

- A 4ª Divisão de Exército foi organizada com a 7ª Bda Inf da 2ª Bda Estrt e a 8ª Bda Inf da 5ª Bda Estrt. Em 1919, foi transformada na 2ª RM/2ª DE. Dois anos mais tarde, fruto de alterações doutrinárias da época, passou a ser chamada 2ª RM / 2ª Divisão de Infantaria (2ª DI).

- Em 1952, pelo Decreto nº 31.688, de 29 de Outubro, o Comando da 2ª DI foi desmembrado da 2ª Região Militar, passando a subordinação direta ao Comando da Zona Militar do Centro, origem do atual Comando Militar do Sudeste. Essa data foi oficialmente estabelecida como criação da 2ª DE.

- Em 1953, sua sede foi transferida para a cidade de Lorena – SP, mudando sua subordinação para a 2ª Região Militar.

- Em 17 de abril de 1954, ocupou provisoriamente as instalações do Quartel de Quitaúna - Osasco, mudando, em seguida, sua sede para São Paulo.

- Por um curto período, de 12 de novembro de 1955 a 16 de janeiro de 1956, assumiu o Comando da 2ª DI o General-de-Brigada ARTHUR DA COSTA e SILVA, recebendo o Comando das mãos do General TASSO DE OLIVEIRA TINOCO e passou para o General JOÃO SEGADAS VIANNA.

- Em fevereiro de de 1959, agora como General-de-Divisão, COSTA e SILVA assumiu novamente o Comando da 2ª DI, desta vez recebendo das mãos do General-de-Divisão PENHA BRASIL.
- Em Dec nº 01, de 11 de novembro de 1971 - Reservado, mudou sua denominação para 2ª DE.

- Finalmente, em 24 de janeiro de 1996, ocupou definitivamente sua sede no Quartel-General do Ibirapuera, compartilhando suas instalações com o CMSE e a 2ª RM.
2ª Região Militar.

Em 04 de janeiro de 1908, com a denominação de Região de Inspeção, foi criada a 2ª Região Militar, localizada na capital paulista, conforme Lei nº 1.800, de mesma data.
Em quase um século de existência a atual 2ª Região Militar, teve sua denominação alterada várias vezes:

- Em 04 de janeiro de 1908: foi criada como Região de Inspeção.
- Em 06 de agosto de 1908: I Região de Inspeção.
- Em 23 de fevereiro de 1915: 6ª Região Militar.
- Em 18 de julho de 1919: Quartel General da 2ª Região Militar.
- Em 11 de setembro de 1978: Comando da 2ª Região Militar.

Assim como sua denominação, sua sede foi transferida para vários locais na capital paulista antes de ocupar as atuais instalações em outubro de 1969.

A denominação histórica de Região das Bandeiras, que passou a ostentar a partir de 24 de abril de 1992, foi concedida pelo justo reconhecimento da participação regional na vida da sociedade paulistana e tal qual os demais bandeirantes vêm cumprindo desde 1908 o seu sagrado dever de preservar a soberania e integridade do Brasil.

Em seu estandarte histórico e distintivo de bolso, a 2ª Região Militar traz registrada a saga dos primeiros paulistas que adentrando ao interior brasileiro a partir do século XVII, romperam o meridiano de Tordesilhas, expandindo as terras portuguesas por intermédio das Bandeiras e definindo a quase totalidade da conformação atual do território do nosso País.

Sociedade Amigos da 2ª Divisão de Exército

A Sociedade Amigos da Segunda Divisão de Exército (SASDE) foi fundada em 10 de dezembro de 1992. A sua sede está localizada no Quartel-General do Comando Militar do Sudeste. É uma Instituição de caráter Social, Cultural, Recreativo e Desportivo, com mais de 800 associados que se integram com o Exército Brasileiro.

A SASDE tem como objetivo realizar o elo de união e integração entre a Família Militar e a Comunidade Civil.

Cada vez mais, desenvolve, a convivência amiga e fraterna entre seus associados civis e militares, estimulando o espírito social entre os seus integrantes. No seu trabalho diário cultua os valores éticos e morais que embasam o Exército Brasileiro. Há 14 anos edita uma Revista que divulga as atividades Militares das Organizações Militares de São Paulo, bem como, as de seus associados e familiares.

A SASDE cultiva valores cívicos e patrióticos ao Exército Brasileiro e ao Brasil.

Assembléia Legislativa


Assembléia Legislativa – Palácio 9 de Julho

Em 1968, ano das grandes movimentações políticas e protestos que agitaram o Brasil e o mundo, a Assembleia ganhou uma nova sede. Erguido em frente ao parque Ibirapuera e batizado como Palácio 9 de Julho, em homenagem ao dia do início do movimento constitucionalista de 1932 e da promulgação da Constituição Estadual de 1947, o prédio é símbolo de modernidade. Nele foram investidos 5 anos, 6 meses e 23 dias de trabalho. Cerca de mil trabalhadores se revezaram dia e noite na etapa final de construção. A inauguração aconteceu numa data solene: 25 de janeiro, dia em que a cidade comemorava seu 414º aniversário.

Para a época, o projeto era monumental. De autoria dos arquitetos Adolfo Rúbio Moraes e Fábio Kok de Sá Moreira, segue a escola modernista, influenciado pelo estilo de Oscar Niemeyer. O edifício, de 36 mil metros quadrados, é uma construção retangular, em um único bloco, revestida de granito cinza e mármore branco. Estruturas de vidro e metal compõem, com as grandes rampas, o ambiente da Casa do Povo.

Inaugurado pelo então governador Abreu Sodré que presidira a Assembleia de 1960 a 1963, o Palácio 9 de Julho é a quarta sede do Legislativo paulista, que, desde sua fundação, em 1835, passou pelo Colégio dos Jesuítas (Palácio do Governo), no atual Pátio do Colégio, pelo "Casarão do João Mendes", onde hoje é a praça João Mendes, e pelo Palácio das Indústrias, no parque D. Pedro II.

O Palácio 9 de Julho está comemorando 40 anos e consolida-se como símbolo da democracia: um dos mais importantes centros cívicos do Estado .

História do Poder Legislativo Paulista

Após a independência do Brasil, a Constituição do Império, outorgada em 25 de março de 1824, criou, com funções legislativas nas Províncias, os Conselhos Gerais. O Conselho Geral da Província de São Paulo era composto por 21 membros, eleitos indiretamente.

Nesse período, o voto era censitário. As eleições, de caráter elitista, exigiam renda mínima para se votar e ser votado, além de critérios como profissão, religião e sexo serem pressupostos para o exercício da cidadania.

No entanto, os Conselhos Gerais de Província não possuíam autonomia, pois o poder era centralizado no Imperador D. Pedro I.

Após a abdicação do Imperador, em 7 de abril de 1831, o Conselho de Regência promulgou Ato Adicional, em 12 de agosto de 1834, modificando a Constituição imperial e ampliando os poderes dos Conselhos Gerais, que passaram a denominar-se Assembleias Legislativas provinciais.

A Assembleia Legislativa da Província de São Paulo foi instalada no dia 2 de fevereiro de 1835.

Funcionou, inicialmente, em prédio localizado no Pátio do Colégio. Nessa época, a Assembleia era composta por 36 membros, sendo Nicolau de Campos Vergueiro seu primeiro presidente.

Em 1879, sua sede foi transferida para o Largo de São Gonçalo, próximo à atual praça João Mendes.

Proclamada a República, em 15 de novembro de 1889, a Assembleia foi extinta, pelo Decreto n.º 7, de 20 de novembro de 1889, expedido pelo Governo Provisório. Promulgada em 24 de fevereiro de 1891, a Constituição Federal conferia aos Estados-membros autonomia para organizar o Poder Legislativo. Em São Paulo, a Constituição Política do Estado, promulgada em 14 de julho de 1891, determinava em seu artigo 5º que o Poder Legislativo paulista seria exercido pelo Congresso, composto pelo Senado e Câmara dos Deputados estaduais. O Congresso do Estado de São Paulo foi instalado em 8 de junho de 1891.

Havia a representação de um deputado estadual para cada 40 mil habitantes, até o máximo de cinqüenta. Para o Senado estadual, elegia-se um senador para cada dois deputados, pelo voto descoberto e direto. A partir de 1910, estabeleceu-se um processo eleitoral que previa a divisão do Estado de São Paulo em dez distritos, cada um deles elegendo cinco deputados estaduais, para um mandato de três anos. Já o Senado paulista passou a ser composto por 24 senadores, com mandato de nove anos.

Esse sistema durou até a Revolução de 1930, que propunha mudanças institucionais. Começava a Era Vargas (1930 - 1945) que, em 11 de novembro de 1930, dissolveu também o Congresso Estadual de São Paulo. Iniciou-se um dos períodos mais conturbados da história paulista, com a eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932, que pugnava pela restauração da ordem constitucional no país, mediante convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A Constituição Federal veio a ser promulgada em 1934 e previa um Legislativo estadual unicameral com o nome de Assembleia Legislativa.

Em 9 de julho de 1935, foi promulgada a Constituição Estadual. A Assembleia Legislativa, passou a ser composta por 60 deputados do povo, eleitos por sufrágio universal e direto, e 15 deputados classistas, isto é, representantes das organizações profissionais, eleitos por sufrágio indireto, para uma legislatura de quatro anos.

No entanto, essa legislatura não chegou a se completar pois, em 10 de novembro de 1937 Getúlio Vargas outorgou uma nova Constituição e iniciou um período ditatorial denominado Estado Novo. A Assembleia Legislativa foi dissolvida e atribuiu-se o poder de legislar nos Estados ao interventor ou governador. Essa situação perdurou até 1945, quando Getúlio Vargas foi deposto.

A redemocratização do país, com a promulgação da Constituição Federal de 1946, recuperou o Estado de Direito. A Constituição Estadual, elaborada pela Assembleia Constituinte do Estado de São Paulo foi promulgada em 9 de julho de 1947. Nessa época, o local da sede do Poder Legislativo paulista era o antigo Palácio das Indústrias.

Na nova ordem constitucional, o Poder Legislativo era exercido nos Estados pelas Assembleias Legislativas. Em São Paulo era composta por 75 deputados, eleitos por sufrágio universal, voto secreto e direto, com sistema de representação proporcional dos partidos políticos.

Com a deposição do Presidente João Goulart em 1964 e o endurecimento do regime militar, através do Ato Complementar n.º 47, de 7 de fevereiro de 1969, os trabalhos parlamentares da Assembleia Legislativa paulista foram novamente interrompidos até 20 de maio do ano seguinte. Registre-se que, a partir de 25 de janeiro de 1968 e até hoje, a sede o Poder Legislativo é o Palácio 9 de Julho, situado no Parque do Ibirapuera.

No âmbito federal, a Emenda Constitucional n.º 1, de 1969, outorgada por uma junta militar, vigorou com força de Constituição, substituindo a Constituição "promulgada" pelo Congresso Nacional em 24 de janeiro de 1967. No Estado de São Paulo a Constituição Estadual de 13 de maio de 1967 incorporou em suas disposições, as constantes do texto constitucional federal, no que cabia, mediante Emenda Constitucional (n.º 2) "promulgada" em 30 de outubro de 1969 pelo Governador Abreu Sodré, com fundamento em ato de exceção, o AI-5 (Ato Institucional n.º 5, de 13 de dezembro de 1968) editado pelo Presidente Costa e Silva.

O Legislativo estadual permaneceu unicameral e até 1979 prevaleceu o bipartidarismo: ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e MDB (Movimento Democrático Brasileiro), quando a Lei Orgânica dos Partidos Políticos, extinguiu o bipartidarismo e criou condições para o florescimento dos partidos atuais.

A Constituição Estadual vigente foi promulgada em 5 de outubro de 1989 por uma Assembleia Estadual Constituinte, eleita em 1987.
A Assembleia Legislativa elabora e aprova leis estaduais para os mais de 34 milhões de paulistas e cuida, com seu órgão auxiliar, o Tribunal de Contas do Estado, da fiscalização dos atos do Poder Executivo. Atualmente é composta por 94 deputados eleitos para um mandato de quatro anos.

Lei nº 1

A Lei nº 1, aprovada em 1835 pela Assembleia Legislativa da Província de São Paulo, criava seu jornal oficial.

A informação já era considerada estratégica na época. O jornal chamava-se O Paulista Oficial e publicava as decisões da Assembleia, do presidente e demais autoridades. Durante o período de funcionamento da Assembleia, o jornal era bissemanal. Nos outros meses, sua periodicidade tornava-se mensal.

32 vezes 9 de julho

9 de julho de 1932. Ouviu-se o primeiro tiro; explodiu a Revolução Constitucionalista no Estado de São Paulo. Durante três meses as forças paulistas, compostas de 35 mil combatentes, lutaram contra tropas enviadas pelo governo federal, que contavam com um contingente de 100 mil soldados. Nas palavras de Pedro de Toledo, então governando o Estado, São Paulo deveria “proseguir na lucta para satisfazer a mais alta aspiração nacional, que é restituir ao povo Brasileiro o direito de dispôr de seus destinos e de se organisar constitucionalmente...”. Não tendo havido adesões de outros estados, os revolucionários paulistas viram-se obrigados à rendição, o que ocorreu em outubro do mesmo ano. Apesar dessa derrota paulista em sua luta por uma Constituição, dois anos depois – em 1934 – foi promulgada a nova Carta Magna.

32 vezes 9 de julho é o título da presente exposição que, por meio destas 32 imagens esteticamente relevantes, se propõe a contar parte da história das homenagens prestadas pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo à Revolução Constitucionalista de 1932.

Monumento às Bandeiras

O escultor Victor Brecheret costumava dizer que o Monumento às Bandeiras, instalado na Praça Armando Salles de Oliveira, no Ibirapuera, era a obra de sua autoria com que mais se identificava. "Passei quase 30 anos de minha vida me dedicando a ela", afirmava o artista em entrevistas. A idéia da criação do monumento surgiu em 1921, logo após a Primeira Guerra Mundial.

Na época, o jovem e desconhecido escultor contou com o apoio dos modernistas Oswald de Andrade e Di Cavalcanti.
A obra só começaria a sair do papel em 1936. Até 1953 - quando foi finalmente inaugurada - a finalização do monumento esteve sujeita a situações peculiares das administrações que se sucederam no período. Armando Salles de Oliveira foi o primeiro a tomar providências para a produção da peça, reservando 2.900 contos de réis para a construção.

No entanto, uma semana depois de assinar o contrato com o artista, o político deixou o governo para candidatar-se à presidência da república. A partir de 1939, as obras praticamente pararam. Em 1945, o Estado fez um acordo com o então prefeito Prestes Maia: ele assumiria a responsabilidade pela construção em troca de alguns terrenos do governo.

O trabalho foi retomado no ano seguinte. Os 240 blocos de granito que formam a obra - com cerca de 50 toneladas cada - foram trazidos de uma pedreira em Mauá. Transportá-los nas estradas de terra foi uma operação difícil.

Símbolos

Finalmente, em 25 de janeiro de 1953 - durante as comemorações do 399º aniversário da cidade -, a obra foi inaugurada. Com 12 metros de altura, 50 de extensão e 15 de largura, representa uma expedição bandeirante subindo um plano, com dois homens a cavalo. Uma das imagens representa o chefe português e a outra, o guia índio.

Atrás deles, há um grupo formado por índios, negros, portugueses e mamelucos, que puxa a canoa das monções, usada pelos bandeirantes nas expedições pelos rios. As raças podem ser identificadas por detalhes nas estátuas: os portugueses apresentam barbas; as figuras nuas, com uma cruz ao pescoço são os índios catequisados.
A obra foi instalada no sentido de entrada dos bandeirantes pelo interior, no eixo sudeste-noroeste. Na frente do monumento, um mapa de Afonso Taunay, esculpido no granito, mostra o roteiro das expedições com os nomes de alguns bandeirantes famosos, entre eles Fernão Dias, Anhangüera, Borba Gato e Raposo Tavares.

Versos dos poetas Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo lembram as bandeiras em placas nas laterais da escultura.

Planetário

Tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) e pelo Conselho Municipal de Tombamento e Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), o Planetário do Ibirapuera passou por várias modificações que o colocaram na era da modernidade. O novo projetor, StarMaster, fabricado pela Carl Zeiss, tem capacidade para avistar o céu de qualquer ponto conhecido do universo como, por exemplo, a partir de Marte. Por usar um sistema de projeção de fibra óptica, todas as estrelas são reproduzidas em cor e brilho reais.

Inaugurado em janeiro de 1957 - o primeiro da América Latina – conta ainda com novos projetores periféricos que são capazes de trazer para São Paulo as imagens captadas do telescópio espacial Hubble e dos satélites da Nasa, entre outras possibilidades. A cúpula interna tornou-se uma grande tela de projeção e o espectador tem a sensação de estar mais próximo ao céu, tornando as sessões didáticas e divertidas.
Tem capacidade para 280 pessoas e 7 cadeirantes, e tem cerca de meia hora de duração.

Museu Afro-Brasil

A criação do Museu Afro Brasil é o resultado de um trabalho de mais de duas décadas de pesquisas, publicações e exposições realizadas por Emanoel Araújo, baiano de Santo Amaro da Purificação, artista plástico, curador e diretor de museus. Dedicando-se a preservar, dar a conhecer ao público e fazer respeitar a herança cultural e artística do negro no Brasil, realizou uma série de eventos, iniciados em 1988 com a publicação de uma obra de referência, A Mão Afro-Brasileira.
O Museu Afro Brasil é uma instituição administrada pela Associação Museu Afro Brasil, qualificada como OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e tem o apoio, através de Termo de Parceria, com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e com supervisão da Divisão de Iconografia e Museus – DIM / DPH.

A implantação do Museu em 2004 se deu com recursos de patrocínio da Petrobrás, com incentivos da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura – MinC. A gestão do projeto foi de responsabilidade do Instituto Florestan Fernandes – IFF, por meio de termo de colaboração com a Secretaria Municipal de Cultura – SMC.
O Museu mantém uma equipe interdisciplinar de consultores, especialistas em museologia, história, antropologia, artes e educação e equipes operacionais e administrativas, que dão suporte ao trabalho realizado. A coordenação do trabalho é feita pelo curador Emanoel Araújo.

O Museu Afro pode ser acessado por todos, tem entrada gratuita, tem tratamento didático nos seus conteúdos, o acolhimento é parte da estrutura didática do Museu e ele está concebido no âmbito das políticas públicas, com financiamento público (seja diretamente pela Prefeitura ou por incentivos fiscais na área cultural), sem descartar contribuições privadas.

O Museu Afro Brasil também conta com a Associação Museu Afro Brasil para viabilizar os seus projetos através da captação de recursos, apoios e patrocínios.

Auditório Ibirapuera

Concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer há 50 anos, o Auditório Ibirapuera foi construído e doado pela empresa TIM Celular à Prefeitura do Município de São Paulo, sendo inaugurado em outubro de 2005.

“A música é uma linguagem usada por todos os povos para superar barreiras e diferenças. E nenhum povo domina essa linguagem com tanto talento quanto o povo brasileiro. A música faz parte da alma brasileira. Por isso a TIM investiu no projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para o Ibirapuera. O objetivo da TIM, ao viabilizar a construção do Auditório, foi oferecer aos paulistanos um espaço com conforto e qualidade para que eles possam viver a música sem fronteiras”, afirma Mario Cesar Pereira de Araujo, presidente da TIM Brasil.

As obras tiveram início em 23 de fevereiro de 2003, com o lançamento da pedra fundamental e o edifício foi entregue em dezembro de 2004, como um presente da empresa à cidade de São Paulo pelos seus 450 anos. O Auditório foi construído sob supervisão do escritório de arquitetura de Oscar Niemeyer, que acompanhou pessoalmente as adaptações necessárias ao projeto original e teve um investimento da TIM de R$ 29 milhões.
Com 4.870m2 de área construída, o Auditório Ibirapuera é utilizado para atividades culturais compatíveis com sua dimensão e vocação, notadamente espetáculos musicais, além de dar espaço para o desenvolvimento de novos talentos da música e promover o encontro entre culturas e expressões musicais diferentes, no âmbito nacional e internacional.

O palco do Auditório merece destaque especial: uma boca de cena de 28 metros e 15 metros de profundidade. A capacidade interna do Auditório é de 800 pessoas. Além disso, uma porta de 20 metros, localizada no fundo do palco, quando aberta, permite espetáculos na área externa para aproximadamente 15 mil pessoas. O Auditório Ibirapuera abriga ainda em seu subsolo a Escola do Auditório, que visa o ensino de aperfeiçoamento musical para estudantes da rede pública e a possibilidade de acesso aos diferentes modos de aprendizagem que a engrenagem de funcionamento do auditório pode proporcionar, como por exemplo: cenotécnica, técnica de som e luz, produção de shows, entre outros. Também incentivará a presença de público jovem no meio musical por meio de programas específicos de formação de platéias.

“A utilização do Auditório pode se estender a espetáculos de música programados para realização externa e interna, já que a abertura do palco para o exterior, os camarins e outros serviços imprescindíveis estão disponíveis”, diz Oscar Niemeyer.
A gestão do Auditório Ibirapuera cabe ao Instituto Auditório Ibirapuera, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), formada em abril de 2004 e que conta, em seu Conselho, com personalidades ligadas às artes e à cultura, especialmente a música e presidida por Mario Cohen.

“Este projeto é resultado da bela iniciativa entre a Prefeitura de São Paulo e a TIM Brasil para presentear a cidade com o Auditório Ibirapuera, nos exatos termos do projeto do renomado arquiteto Oscar Niemeyer. Este espaço abriga aulas de música, shows e espetáculos. Nos primeiros seis meses de funcionamento, o espaço foi considerado uma das melhores casas de espetáculo de São Paulo, atingindo assim o objetivo tanto dos administradores, quanto da empresa patrocinadora", destaca Mario Cohen.

O Auditório abriga três grandes obras de arte: logo na entrada principal existe a escultura de Oscar Niemeyer, intitulada “Labareda”, no hall principal há a escultura da artista plástica Tomie Ohtake e no hall central da Escola do Auditório há um painel artístico de Luis Antônio Vallandro Keating, com 16 metros de comprimento e 2,5 metros de altura, intitulado “Ensaio de Orquestra”.

Oca

O celebrado trabalho de Oscar Niemeyer para o parque Ibirapuera, traçado em 1951 para comemorar o quarto centenário que a cidade de São Paulo comemoraria em 1954, ganha vida nova, livre dos acréscimos e ocupações inadequados que com o tempo se lhe impôs.

Primeiro, a prefeitura paulistana desocupou o Pavilhão Manoel da Nóbrega (atualmente ocupado pela Pinacoteca do Estado), onde ficava o gabinete do prefeito;
posteriormente, houve a recuperação do Pavilhão da Bienal; agora, os órgãos públicos municipais foram obrigados pela mega exposição Brasil 500 Anos a restituir o brilho original de boa parte do restante da obra.

Entre os trabalhos recuperados, um dos mais importantes é o Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, conhecido como a Oca, ou a calota do Ibirapuera, um magnífico domo marcado pelas escotilhas - as aberturas - em sua base, como se vê nas imagens que PROJETO DESIGN reúne neste ensaio especial de Nelson Kon. Arquiteto e fotógrafo de arquitetura, Kon focaliza seu olho de especialista sensível sobre as belas e impressionantes curvas dessa oca modernista.

A grande marquise que une com suas formas serpenteantes os cinco maiores prédios do parque (entre 30 mil e 40 mil m2 cada um) e a Oca (cerca de 10 mil m2 de área construída) também passou por uma grande restauração, com a retirada de “inquilinos” abrigados ali havia décadas. “A marquise vai aparecer plenamente, com a dimensão e a monumentalidade iniciais do projeto, tal como o caminho - a vereda, para lembrar Guimarães Rosa - que conduz a esses maravilhosos recintos de exposições”, afirma o arquiteto Paulo Mendes da Rocha.
Coordenador da restauração, ou da “redescoberta da espacialidade niemeyeriana” do parque Ibirapuera, Mendes da Rocha teve como coadjuvantes operacionais os jovens arquitetos do MMBB (Marta Moreira, Fernando de Mello Franco, Milton Braga e Ângelo Bucci), escritório paulistano responsável pelos trabalhos.


Retirados os museus da Aeronáutica e do Folclore, transferidos para outros locais da prefeitura paulistana, o domo de Niemeyer retornou à função para o qual foi projetado - originalmente, a Oca chamava-se Pavilhão de Exposições. A mudança, ou o retorno ao projeto original, começou pela porta de acesso, remodelada e “introjetada”, por meio de um grande pórtico metálico - pintado de branco, cor dominante no prédio - que funciona também como abrigo para visitantes e usuários. Na verdade, a restauração alcança apenas a parte executada do projeto, já que estava prevista outra marquise (menor), que se iniciaria em torno da Oca e terminaria no teatro - ambos, marquise e teatro, nunca construídos.

Internamente, as transformações restauradoras incluem também inovações. Derrubados “puxadinhos” e paredes surgidos ao longo dos anos e acrescentado um shaft, no lugar das antigas escadas rolantes e paralelo ao elevador adicionado ali, uma nova opção de circulação vertical ao prédio de quatro pavimentos foi oferecida aos usuários. Assim, o espaço foi redescoberto em toda a sua grandeza. As belas curvas das rampas agora reaparecem, inteiras. Um sistema de ar condicionado especial, responsável pela manutenção da temperatura ambiente em níveis adequados a telas e esculturas, sem umidade, transformou a Oca “no maior museu climatizado do mundo”, na talvez hiperbólica visão de Edemar Cid Ferreira, presidente da Associação Brasil 500 Anos. De todo modo, a restauração representa, de fato, retomar o respeito ao projeto arquitetônico original, desnudando para o grande público que freqüenta o maior parque da cidade de São Paulo a arquitetura de Niemeyer com sua originalidade, suas curvas, pilotis e passeios, unidos pela marquise, sempre com a leitura singular das possibilidades do concreto. A Oca, por coincidência, abrigará a exposição de arte indígena. Nada mais adequado.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Obelisco

O Obelisco do Ibirapuera, monumento que homenageia heróis da Revolução Constitucionalista de 1932, é um projeto do escultor italiano Galileo Emendabili, que chegou ao Brasil em 1923 fugindo do regime fascista instituído em seu país. Em mármore travertino, o monumento tem 72 metros de altura e foi inaugurado oficialmente em 9 de julho de 1955, um ano após a inauguração do Parque do Ibirapuera.
Sua construção começou em 1947 e foi concluída apenas em 1970. Tombado pelos conselhos estadual e municipal de preservação do patrimônio histórico, o mausoléu que existe dentro do Obelisco guarda as cinzas dos quatro estudantes mortos durante um protesto contra o primeiro governo Vargas - Martins, Miragaia, Drausio e Camargo -, cujas iniciais formam a sigla MMDC, o grande símbolo da revolução. A cripta existente no Monumento também mantém as cinzas de outros 713 ex-combatentes.

A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 32 e Guerra Paulista foram os nomes dados ao movimento armado ocorrido no Brasil entre julho e outubro de 1932 visando a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e à instituição de um regime constitucional após a supressão da Constituição de 1891 pela Revolução de 1930.

Das sepulturas dos heróis, no subsolo do Monumento, até o topo são 81 metros, número cuja soma dos algarismos e a raiz quadrada resultam em 9. A altura do Obelisco é de 72 metros: novamente a soma é igual a 9. São nove os degraus na entrada e, internamente, existem três grupos de três arcos, formando 9 arcos, unidos “na tríplice perfeição”. O comprimento da base do Obelisco tem 9 metros, o do topo possui 7 metros, e a largura da cripta tem 32 metros, ou seja, a data da revolução: 09/07/1932.

A simbologia também está presente no desenho do gramado ao redor do Monumento, que possui área de 1.932 metros quadrados e forma um coração onde está enfincada a espada (símbolo do Obelisco) que sagrou a vitória política, apesar da derrota militar dos paulistas. Afinal, ao ver seu governo em risco, o presidente Getúlio Vargas dá início ao processo de reconstitucionalização do país, levando à promulgação em 1934 de uma nova Constituição.

Biblioteca Espaço Sapucaia

O Parque Ibirapuera inaugurou no dia 8 de maio, um espaço dedicado a pesquisa, consulta e leitura de livros, teses, trabalhos técnicos, periódicos e materiais multimeios.
O Espaço Sapucaia, que funcionará nas dependências da UMAPAZ - Universidade Livre do Meio Ambiente e Cultura de Paz reúne mais de 2500 títulos da biblioteca especializada da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e será acrescido de novas publicações sobre meio ambiente e cultura de paz.
No acervo, destaque para 200 teses e trabalhos técnicos sobre meio ambiente e uma coleção de fotos aéreas de São Paulo. Na Hemeroteca, com títulos nacionais e internacionais, o destaque é a coleção de artigos e reportagens sobre os parques municipais da cidade.
A escolha da Sapucaia para nomear o Espaço é cheia de significados. A palavra sapucaia, de origem tupi, resulta da união dos elementos sa, puca e ia - olho que se abre. É uma árvore da família das Lecitidáceas, encontrada na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica. Há um exemplar no Parque Ibirapuera, que exibe floração cor-de-rosa e seu fruto é uma cabaça cheia de sementes.
Esperamos que o Espaço Sapucaia se ofereça ao nosso público como um lugar de semeadura e germinação de pensamentos e ações de sustentabilidade socioambiental
O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, para pesquisas e consultas. O empréstimo dos livros é aberto a todos os munícipes. Para a retirada é necessário fazer uma ficha de usuário, apresentando documento de identidade e comprovante de residência.

Árvore de Natal do Ibirapuera

Quem mora em São Paulo já sabe. Nesta época do ano, passar pela Avenida Pedro Álvares Cabral, diante do Parque do Ibirapuera, requer pisar no freio do carro. As copas iluminadas das árvores ao redor do lago e a árvore gigante no canteiro central da avenida mostram ao paulistano que o Natal chegou. No lago, a fonte multimídia apresenta o espetáculo das águas, com músicas. Para quem não se encanta nem um pouquinho com isso, bom mesmo é seguir outro caminho. Centenas de pessoas circulam a pé pela área e o transito para.

Neste ano, a árvore de Natal está cinco metros mais alta. Chega a 75 metros de altura. No topo, uma estrela de 10 metros. Bem perto, o Parque das Bicicletas (da Avenida Brasil em direção ao parque, contorne e entre à direita na Avenida Ibirapuera. O parque das bicicletas fica à esquerda, na esquina da Avenida Indianópolis) também ganhou iluminação este ano e uma árvore natalina estilizada. As luzes ficarão acesas todos os dias, a partir das 20h30m, até 6 de janeiro. O show de iluminação terá um minuto de fogos e música por dia. Aos fins de semana, a cerimônia terá 10 minutos, com direito a neve caindo, luzes sincronizadas, show pirotécnico.



Outros pontos enfeitados para o Natal são a Ponte Estaiada, no Morumbi (35 mil pontos de luz formam um pinheiro gigante em movimento, com mais de 100 metros de altura e 70 metros de largura), e as ruas do centro antigo, que receberam microlâmpadas e mangueiras iluminadas. No Páteo do Colégio, foi montada a Vila Noel.

Prédios da Avenida Paulista e da Avenida Faria Lima também entram no clima. Entre os shoppings, a decoração mais badalada, com bonecos animados, é do Shopping Iguatemi. Em Moema, a Rua Normandia não tem Natal especial este ano. Cada loja faz sua decoração.
Quem visita a cidade para compras pode aproveitar o roteiro e se encantar com as lindas paisagens paulistanas.

Museu de Arte Contemporânea da USP

O Museu de Arte Contemporânea, MAC, da USP é um dos mais importantes museus de arte moderna e contemporânea da América Latina. Seu acervo possui cerca de dez mil obras - entre óleos, desenhos, gravuras, esculturas, objetos e trabalhos conceituais - de mestres da arte do século XX como Picasso, Matisse, Miró, Kandinsky, Modigliani, Calder, Braque, Henry Moore, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Volpi, Brecheret, Flávio de Carvalho , Manabu Mabe, Antonio Dias e Regina Silveira, entre tantos outros. Oferece atividades e serviços como cursos, visitas orientadas, biblioteca e loja.
O MAC foi criado em 1963, quando a Universidade de São Paulo recebeu de Francisco Matarazzo Sobrinho, então presidente do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o acervo que constituía o MAM. Além desse acervo que se transferiu para a USP, Matarazzo e sua mulher, Yolanda Penteado, doaram suas coleções particulares ao novo museu.
Mesmo ligado à pesquisa universitária, o principal objetivo do Museu tem sido – ao longo dos anos – tornar a cultura acessível a todas as classes sociais. Assim, o MAC realiza exposições com obras de seu acervo, oferecendo ao público os mais variados recortes e amplas possibilidades de percursos e leituras pela arte moderna e contemporânea.
O MAC realiza também uma série de exposições temporárias, com obras de artistas brasileiros e estrangeiros, novos e consagrados, que não pertencem ao seu acervo. Sempre acompanhando os desafios sociais, o MAC USP é uma grande sala de aula, laboratório e espaço aberto a todas formas de diálogo e criação que expressem a densidade da arte contemporânea - ponte para todos os processos que envolvem a vida do homem atual, espaço para todas as linguagens, poéticas e ousadias.

Além das exposições o MAC oferece ao público, nos três edifícios que ocupa – um no Parque Ibirapuera e dois na Cidade Universitária – diversas atividades e serviços como disciplinas optativas para graduação, cursos de extensão cultural, atividades de ateliês, visitas orientadas, biblioteca, site na Internet e loja.
Em 2009 o MAC USP inaugurará um novo espaço com capacidade para oferecer suas atividades ao público . Além de propiciar maior área para exposição de seu rico acervo, o novo prédio integrado ao Parque Ibirapuera abrigará atividades educativas, ateliês, residências de artistas e uma intensa programação.

Shopping Ibirapuera


Tradição e Modernidade Reunidos em um Único Espaço Hoje já fazendo parte do dia à dia da população, os shoppings centers são a grande tendência de consumo. Com o crescimento do número de shoppings na cidade, aumenta também a exigência dos consumidores e a força de sua principal arma: o poder da escolha. Mais que diversas lojas reunidas em um único espaço, o consumidor espera de um shopping uma grande variedade de produtos e serviços, que atenda a todas as suas necessidades. Também fatores como qualidade, conforto, serviços especiais, entretenimento e localização são essenciais na consolidação da preferência do consumidor por um shopping.


Shopping em 1989



O Shopping Ibirapuera, inaugurado em 1976, foi um dos primeiros shoppings do país, e sua história se confunde com a própria história da evolução dos shoppings centers. São vinte e três anos de inovações, onde o Ibirapuera atravessou várias reformas e melhorias numa constante preocupação de oferecer muito mais aos seus clientes e lojistas. E assim, no decorrer dos anos foram implantadas duas praças de alimentação, uma nova fachada, novas alas, um novo piso de lojas e outro de estacionamentos, e todo um processo de reformulação dos pisos, que culminou com a inauguração do Mercado Ibirapuera, onde o cliente encontra qualidade e variedade de produtos, além da praticidade e comodidade oferecida pelo serviço de manobristas e carregadores.

Shopping Atualmente




Hoje o Shopping Ibirapuera conta com 163.165,43 m2 de área construída e 504 lojas, sendo o maior shopping do país. Graças a sua localização privilegiada, o shopping conta com uma clientela de alto poder aquisitivo e com grande propensão ao consumo. Os inúmeros clientes têm a sua disposição uma grande gama de segmentos, que vem reforçar toda a modernidade do Ibirapuera.

domingo, 23 de maio de 2010

Ginásio do Ibirapuera


O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães é uma obra que orgulha muito o Governo do Estado de São Paulo. Com aproximadamente 100 mil m² de área, é um dos maiores e mais equipados complexos desportivos da América Latina.
Palco da realização de inúmeros eventos esportivos, culturais e de lazer, agrega uma estrutura que compreende o Ginásio Geraldo José de Almeida (mais conhecido como Ginásio do Ibirapuera), o Estádio Ícaro de Castro Mello, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro e o Palácio do Judô.
O conjunto possui um alojamento par 340 pessoas, tem três auditórios para 300 pessoas, três salas de condicionamento físico, sala de arco e flecha, uma pequena pista de corrida, parque para recreação, três quadras oficiais de tênis, duas quadras poliesportivas descobertas e estacionamento par 550 veículos.



Recebe o nome de um dos mais respeitados homens do esporte nacional: Constâncio Vaz Guimarães, advogado e procurador fiscal que dedicou 46 anos de vida ao esporte. Decatleta, profundo conhecedor do atletismo, entre outros feitos de destaque, foi nomeado presidente da delegação Olímpica nos jogos de Berlim, em 1936.
No local funciona ainda o programa olímpico Projeto Futuro, que desde sua criação em 1984 atende atletas oriundos de todo Estado em regime de internato e atendimento integral, nas modalidades de judô, atletismo, natação e voleibol.

Parque do Ibirapuera

O Parque do Ibirapuera, com área total de mais de 1,5 milhão de metros quadrados de verde, pode ser considerado, sem dúvida, como o pulmão de São Paulo.


A região alagadiça Ibirapuera (ypi-ra-ouêra) significa "pau podre ou árvore apodrecida" em língua tupi; "ibirá", árvore, "puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena na época da colonização, era até então uma área de chácaras e pastagens.
Já na década de 1920, o então prefeito da cidade - José Pires do Rio - idealizou a transformação daquela área em um parque semelhante aos existentes na Europa e Estados Unidos da América, como o Bois de Boulogne em Paris, o Hyde Park em Londres ou o Central Park em Nova Iorque. O obstáculo representado pelo terreno alagadiço, no entanto, frustrou a idéia, até que um modesto funcionário da prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho Lopes, apaixonado por plantas, iniciou em 1927 o plantio de centenas de eucaliptos australianos, cujo objetivo era a drenagem do solo e a eliminação do excesso de umidade.

Finalmente, em 1951, o então governador Lucas Nogueira Garcez institui uma comissão mista - composta por representantes dos poderes públicos e da iniciativa privada - para que o Parque do Ibirapuera se tornasse o marco das comemorações do IV Centenário da cidade.
A comissão foi criada e o arquiteto Oscar Niemeyer passou a cuidar do projeto arquitetônico do lugar. Roberto Burle Marx se responsabilizou pelo projeto paisagístico. O Ibirapuera como conhecemos hoje, foi entregue a São paulo em 21 de agosto de 1954. Atualmente, ele é o parque mais freqüentado de São Paulo e com o maior número de atrações. O visitante pode escolher entre o Planetário, o Museu de Arte Moderna, o Pavilhão da Bienal, o Pavilhão Japonês e o Viveiro, só para citar algumas. Além disso, há várias áreas para atividade física, ciclovia, 13 quadras e playground. E a entrada de cães é permitida.

sábado, 22 de maio de 2010

História do Bairro Ibirapuera

No final do século 19, parte do Parque do Ibirapuera servia de pasto às boiadas que vinham ao matadouro da Vila Clementino. A outra área era um grande charco. Ele era cortado pelo córrego do Sapateiro que formava, nas partes baixas, pequenas lagoas. Até as primeiras décadas do século 20 o Ibirapuera permaneceu nessa calma - quase interiorana.

No final dos anos 30 ainda era possível alugar cavalos para passeios pela região, e sob seus bosques de eucaliptos os paulistanos faziam seus convescotes.
Ao redor do Parque foram feitos arruamentos e um pequeno bairro nascia - e foi crescendo com a tranqüilidade do parque.
Hoje, mesmo os que moram em bairros vizinhos, usam o Ibirapuera como ponto de referência: "moro em tal Rua, no Ibirapuera". É chique morar perto do parque mais importante da cidade, Afinal, é nele que os paulistanos de todas as classes sociais se encontram em paz e harmonia.
Em 1930 entrou em funcionamento o viveiro Manequinho Lopes (nome do seu criador), que é um dos únicos símbolos que ficou do antigo Ibirapuera. Manequinho Lopes, um profundo conhecedor de plantas, mandou semear uma grande quantidade de eucaliptos para sugar o charco. Hoje, o viveiro é a principal sementeira, cultura e estufa dá cidade para a qual reparte, junto aos seus parques, jardins e canteiros, as mudas lá desenvolvidas - atualmente, ele distribui em torno de 500 mil por ano.

No momento, o parque tem uma área de 1,6 milhão de metros quadrados e foi criado para a comemoração do IV Centenário da capital, em 1954. O arquiteto Oscar Niemeyer fez o projeto de sua planta e dos diversos pavilhões, enquanto Burle Marx foi o encarregado do paisagismo e dos lagos.
Na entrada do parque temos o monumento às Bandeiras, inaugurado um ano antes dos festejos do IV Centenário. O autor, o escultor Victor Brecheret, trabalhou na obra durante 30 anos e ela é mesmo um dos cartões postais da capital. O mais alto monumento do parque é o Obelisco de 32, com 72 metros de altura. Em sua base fica a cripta com capela e túmulo de soldados que participaram da Revolução de 1932, entre eles o poeta Guilherme de Almeida.
No Ibirapuera ternos a Assembléia Legislativa, os Museus de Arte Moderna, do Folclore e da Aeronáutica -, o Pavilhão da Bienal e o planetário.